Não me aprofundarei nos estudos de História, mas sei que há por aí quem diga que a História também acabou: deu capitalismo e democracia na cabeça.
Pela Europa de trem já fica parecendo tudo igual: é Burger King, velharia e atrações turísticas pagas, com leves variações, uma torre inclinada outra reta.
Lá, no futebol também a história acabou: é pontos corridos na liga – se possível, com os mesmos campeões todo ano. Tão querendo me anestesiar?
E é esse o calendário que querem trazer pra cá.
Quanta originalidade.
Saudosa João Havelange, surgida do caos, um fênix sobre mesas viradas em forma de regulamento, juntando as séries A,B,C e D no mesmo campeonato.

Quem não lembra como foi bom ver o São Caetano – que ninguém tinha ouvido falar – aprontar pra cima de um monte de time da série A? Escrevo sem consultar a geração de Claudecir, César, Esquerdinha, Ademar. Finado Serginho e Dininho lá atrás.
Foi um grande mata-mata aquele ano.
Sabemos que o calendário precisa ser fixo, que a monotonia ajuda no planejamento, não vamos negar.
Mas é um passatempo meu, com os amigos, desvirtuar regulamentos, fazer propostas estapafúrdias, mas bastante interessantes.
Um jogo final entre o campeão Brasileiro sacramentado e um rival sorteado.
Por que não?
#RIPregulamentosesdrúxulos #RIPSãoCaetano
por Henrique “Kike de Quintino” Lederman
O único campeoanato esportivo com final em 2 jogos em dois milênios!
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