Neymar

Passou a mão no cabelo de pena, sentiu as plumas na palma da mão.

Era o galo que corria na ponta do campo, figura feroz, só que não.

Ciscava, ciscava, passando o milho nos dedos, na ponta da chuteira nos pés.

Caia no chão. A torcida queria uma águia, uma ave de rapina, um falcão.

Neymar queria também e no querer se perdia, saia pela linha de fundo.

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