Essa semana o Flamengo protagonizou mais um episódio ridículo ao entrar em campo com o capitão Wallace.
Essa é uma cena que se repete toda semana: o Wallace com a braçadeira de capitão e uma postura de liderança que ninguém na torcida vê.
Mas como se isso não bastasse, nesse último domingo, a diretoria do Flamengo com sua notável formação em marketing, colocou uma cereja nesse bolo.
Além de entrar com a braçadeira de capitão, o Wallace entrou correndo com o resto do time, carregando uma bandeira rubro negra a ser fincada no meio do campo. Muita criatividade nessa ideia importada do futebol americano.
Imagino que a diretoria esteja agora procurando prêmios de comunicação em que possa escrever sua inovadora peça.
Quem sabe daí não vem um trófeu?
Porque do carioca não virá.
Capitaneada pelo Wallace, o Flamengo nunca ameaçou a classificação do Vasco, e ampliou uma vergonhosa freguesia.
O que se viu em campo foi mais uma vez um time sem alma e espírito, incapaz de se incomodar com uma derrota para o rival. Para esse Flamengo, qualquer jogo é um jogo qualquer. E derrota só parece existir quando gráficos e projeções financeiras apontarem pro vermelho.
Os dois gols ridículos que a defesa do Flamengo tomou foram uma complementação perfeita à ridícula entrada em campo.
Desmascararam o marketing, coisa tão importante.
Depois do jogo já tivemos o Bandeira de Melo dizendo que o trabalho do Muricy é excelente.
Eu queria saber, quem mais, nos milhões de torcedores do Flamengo conseguiria proferir a palavra “excelente”, se referindo a qualquer coisa relacionada ao futebol do Flamengo, dias depois de uma eliminação para o Vasco.
Que torcedor é esse Bandeira de Melo?
Quando será que eles vão entender que não há melhor marketing melhor que a garra?
Marketing melhor do que ganhar do Vasco?
O Eurico – formado em traquinagem – não deve entender nada de marketing. Mas pelo menos disso ele sabe.