É certo que o futebol morreu. Isso já se sabe.
Mas às vezes, como um messias que retorna no 7º dia, ele volta a dar as caras num cantinho do campo qualquer.
No caso do Flamengo em 2013, esse cantinho de campo era a banheira. E o messias era Brocador.
Hernane vestia a camisa 9, vermelha e preta, sem saber do sentido que aquilo levava.
E em toques lindos, de tão feios, fazia o gol.
Porque o peso do gol era tão pouco pra ele.
Era um toque na bola pra resolver a pelada naquele estádio tão grande, o Mário Filho.
O tamanho da camisa que usava, talvez só tenha levantado suspeitas em seu retorno de férias a Bom Jesus da Lapa, sua cidade natal, depois de virar artilheiro no estádio que ergueram em cima do nosso Maracanã.
5.000 pessoas lotaram o Estádio Municipal Benjamim Farah para acompanhar o Jogo das Estrelas, promovido anualmente pela estrela na cidade.
Com transmissão das rádios de Lapa, Paratinga, Ibotirama, Serra do Ramalho, Caetité, Guanambi e Brumado.